quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Conclusão:Fernanda Pereira De Souza n°15


Com a pesquisa realizada tive a oportunidade de aprimorar meu conhecimento em relação ao Tema abordado.
Que  entre  eles foi falado sobre  as doenças do órgão genital masculino  destacando as com  os  seguintes tópicos:

A Prost atite
A prostatite é uma inflamação causada por bactérias, mas existem tipo que não são causados por bactérias, chamadas de prostatite não bacteriana. O desenvolvimento dessa doença ocorre por vários fatores: migração de bactérias através da uretra em direção à próstata, deficiências da atividade antibacteriana da secreção prostática, falta de anticorpos locais e sistêmicos.
Seus sintomas são: Ardência ou dor para urinar, freqüência urinária aumentada , dor na musculatura entre as pernas (períneo) e às vezes secreção uretral são os sintomas mais encontrados.
O tratamento dessa doença pode ser feita com antibióticos ou, em casos mais graves, com antibióticos endovenosos.
Hiperplasia benigna da próstata (hpb)
É o aumento do volume da próstata que causa problemas na hora de urinar, pois a próstata fabrica o esperma e, com o seu aumento, acaba impedindo que a urina saia da bexiga, ocorrendo varias conseqüências como o surgimento de urina residual na bexiga, o aumento da espessura seguido de afinamento da parede vesical, a dilatação dos ureteres, e dilatação renal com diminuição da sua função.
Alguns sintomas são encontrados no hpb, tais como o jato urinário fraco, jato interrompido, aumento da freqüência das micções com eliminação de pequenos volumes de urina, aumento da freqüência de micções à noite, urgência para urinar com perda, ocasionalmente, de urina na roupa.
O diagnostico é feito pelo exame de toque retal ou com a dosagem do antígeno prostático específico (PSA). O tratamento do hpb é feito por três etapas: nos casos mais leves, os pacientes serão acompanhados clinicamente; nos casos moderados, os pacientes serão tratados com medicamentos; já nos pacientes mais afetados pela doença, está indicada a cirurgia. É importante saber que após a cirurgia, os pacientes devem continuar a fazer exames de prevenção do câncer de próstata, pois a HBP não se transforma em câncer de próstata. Entretanto, um paciente pode ter, concomitantemente, HBP e câncer de próstata.
Todo homem, com ou sem HBP, deve fazer exame periódico da próstata (toque retal) e dosagem de PSA, a partir dos 45 anos, principalmente aqueles que têm história familiar (parentes) com câncer de próstata ou de mama.
Câncer de testículo
É um tumor onde tem maior incidência em pessoas jovens em idade produtiva. O câncer de testículo apresenta baixo índice de mortalidade.
O sintoma mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor. O diagnostico da doença é bem simples, pois o câncer de testículo possui marcadores tumorais sanguíneos que ajudam no diagnostico da doença, além do paciente ter que passar por quimioterapia.
O tratamento é sempre cirúrgico, o testículo é retirado caso tenha o outro testículo normal.
Disfunção erétil
Chamada também de impotência sexual, é uma doença onde há a incapacidade de manter o pênis ereto. Pode ter origens em diversos fatores, físicos ou psicológicos: diabetes, doenças neurológicas, problemas vasculares, fumo entre outras.
O tratamento é feito de acordo com a causa do paciente: pode ser realizada por medicamentos, aconselho sexual, terapias...
Ejaculação precoce
É um problema que afeta 30% dos homens e é caracterizado pela deficiência do controle sobre a ejaculação.
A definição mais utilizada é a do Manual Estatístico e de Diagnóstico dos Distúrbios Mentais: 1) ejaculação persistente ou recorrente com um mínimo de estimulo sexual anterior, ou rapidamente após a penetração e antes que a pessoa deseje; 2) causa aflição notável ou dificuldades interpessoais; e 3) não é exclusivamente causada devido a efeitos diretos de uma substância.
O diagnostico da doença é feito através de conversas com médicos, pois a doença causa estresse, dificuldades interpessoais e incômodos.
O tratamento da doença esta concentrados em treinar e melhorar a habituação mental para o sexo e, são usados também, antidepressivos e medicamentos que retardam o tempo de ejaculação. As razoes que levam a ocorrência de uma ejaculação precoce são: aumento anormal da glande peniana, ansiedade sexual, inexperiência sexual, entre outros fatores.
Irritação na região escrotal
Essa doença é conhecida como dermafitose que são infecções micóticas na pele causada por diversos fungos:
 Cândida Albicans: São fungos que crescem no pelos e se alimentam de pele morta e queratina deixando os pelos esbranquiçados e a pele irritada.
Tinea Cruris: são fungos que crescem onde ha umidade e pouca ventilação e podem se alastrar para as axilas, narinas, nuca, nadegas, peito e pernas. Outras variações desses fungos estão conhecidas como frieiras.
Os esporos desses fungos infestam o ar, causando proliferação desses fungos no ambiente.
O tratamento desses fungos deve ser acompanhado por um médico, mas é feito através de medicamentos e pomadas, não esquecendo da higiene pessoal

Conclusão: Jaciara Santana, 19

O sistema endócrino é formado por glândulas espalhadas em vários pontos do corpo, controla o seu funcionamento que depende da comunicação de células por meio de mensageiros químicos que viajam pelo sangue, estes denominados hormônios.
É importante que saibamos nos prevenir das doenças que atacam nosso sistema, principalmente as sexualmente transmissíveis que atacam milhares de pessoas
no mundo todo. O principal objetivo desse trabalho é conhecer e entender o funcionamento do sistema genital masculino, além de estar ciente das causas e consequencias de certas doenças que interferem o organismo humano, além de por em prática algumas medidas de prevenção.

Conclusão: Gustavo Pimentel, 17

Prostatite
É a inflamação da próstata que, aumentada, comprime a uretra, provocando dificuldade e aumento da freqüência urinária, queimação e dor durante a micção, dor lombar. Causada, geralmente, por infecção bacteriológica, é tratada com antibióticos.

Hiperplasia prostática
É o crescimento da próstata que, ao aumentar de tamanho, causa compressão da uretra e dificuldade para urinar. Acomete homens idosos, que, com o tempo, se não forem tratados, podem vir a ter problemas de bexiga, rins ou ambos.

Homens acima de 50 anos devem fazer exame de detecção precoce de câncer de próstata. Além do exame clínico e do toque retal, o urologista pedirá um exame especial de sangue para medida de PSA (antígeno prostático específico). Altas taxas de PSA indicam o risco de câncer prostático. Mesmo idosos que já passaram por cirurgia para ressecção da próstata, devem fazer, anualmente, esse tipo de exame para controle.

Câncer de testículo
O câncer de testículo, glândula primária do sexo masculino, corresponde a apenas 1% de todos os casos de câncer em homens. No entanto, é o tipo de câncer mais comum em homens com idade entre 20 a 35 anos, apesar de poder ocorrer em outras idades. Geralmente acomete apenas um dos testículos. 

Disfunção erétil
Pode ser definida como a incapacidade em conseguir uma ereção que seja adequada para a relação sexual. É um distúrbio que ocorre quando um homem não consegue ter uma ereção, ou não consegue manter uma ereção por tempo suficiente para terminar a relação sexual. O nome popular de disfunção erétil é impotência.

Hipertrofia prostática 
A glândula prostática aumenta com a idade conforme uma parte do tecido prostático é substituída por tecido fibrótico "semelhante a uma cicatriz". Essa condição, denominada hipertrofia prostática benigna, afeta cerca de 50% dos homens.

Ejaculação precoce
Em essência, é a condição na qual o homem torna-se incapaz de exercer um controle adequado sobre o seu reflexo ejaculatório, resultando que, uma vez excitado, atinge o orgasmo rapidamente, antes, durante ou logo após a penetração, sem que deseje.

Irritação na região escrotal

A irritação ou coceira na região escrotal geralmente é causada por fungos. Também pode ser causada por bactérias ou ser uma reação da pele a agentes químicos de roupas, ou uma irritação provocada por roupa íntima ou por medicamentos que se tomam.

Conclusão: Karen Lourenço, 21

O sistema genital masculino é uma região bastante sensível, que é preciso tomar o máximo de cuidado com qualquer tipo de doenças. Existem muitas doenças, que surgem no sistema genital masculino, como por exemplo, irritação na região escrotal que na maioria das vezes é causada por fungos, ou por não ter cuidado com a pele. Também existe a ejaculação precoce, que ocorre em 30% dos homens em relações sexuais com seus parceiros, também existem doenças que são mais perigosas, e com algumas dificuldades de cura, como por exemplo a Hipertrofia Benigna da Próstata, que acontece por causa de um grande aumento na próstata, disfunção  erétil , que tem que ser tratada com remédios específicos e o câncer de testículo que é uma das doenças mais perigosas do sistema genital masculino. Todos nós precisamos saber de todas essas doenças, pois se algum dia alguém de nossa família precisar de ajuda com isso, poderemos ter uma noção no que pode estar acontecendo e tomar as providencias corretas. Mas antes de tudo temos que entender o corpo humano.

Conclusão: Leonardo Vieira Souza, 23

Esse tipo de doença pode ocorre com qualquer um ninguém esta livre disso. Mas podemos evita-las, existem varias tipos de doenças sexualmente transmiti veis por isso é necessários que faseemos  isto da forma correta.

Não somente através do sexo mas também pela falta de higiene muitas dessas doenças surgem nas pessoas.
Também existe os casos em que já esta no gene da pessoa.
Infelizmente nem todas as doenças são curáveis. mas grande parte é controlada.
É de extrema importância que saibamos sobre essas doenças desde já, caso ocorra algo conosco ou até mesmo com alguém próximo a nós

Conclusão: Lucas Fernandes, 25

Com o estudo desse trabalho pude concluir que existem diversas doenças no órgão genital masculino, como descrito abaixo:
A Prostatite
A prostatite é uma inflamação causada por bactérias, mas existem tipo que não são causados por bactérias, chamadas de prostatite não bacteriana. O desenvolvimento dessa doença ocorre por vários fatores: migração de bactérias através da uretra em direção à próstata, deficiências da atividade antibacteriana da secreção prostática, falta de anticorpos locais e sistêmicos.
Seus sintomas são: Ardência ou dor para urinar, frequência urinária aumentada , dor na musculatura entre as pernas (períneo) e às vezes secreção uretral são os sintomas mais encontrados.
O tratamento dessa doença pode ser feita com antibióticos ou, em casos mais graves, com antibióticos endovenosos.

Hiperplasia benigna da próstata (hbp)
É o aumento do volume da próstata que causa problemas na hora de urinar, pois a próstata fabrica o esperma e, com o seu aumento, acaba impedindo que a urina saia da bexiga, ocorrendo varias consequências como o surgimento de urina residual na bexiga, o aumento da espessura seguido de afinamento da parede vesical, a dilatação dos ureteres, e dilatação renal com diminuição da sua função.
Alguns sintomas são encontrados no hpb, tais como o jato urinário fraco, jato interrompido, aumento da frequência das micções com eliminação de pequenos volumes de urina, aumento da frequência de micções à noite, urgência para urinar com perda, ocasionalmente, de urina na roupa.
O diagnostico é feito pelo exame de toque retal ou com a dosagem do antígeno prostático específico (PSA). O tratamento do hpb é feito por três etapas: nos casos mais leves, os pacientes serão acompanhados clinicamente; nos casos moderados, os pacientes serão tratados com medicamentos; já nos pacientes mais afetados pela doença, está indicada a cirurgia. É importante saber que após a cirurgia, os pacientes devem continuar a fazer exames de prevenção do câncer de próstata, pois a HBP não se transforma em câncer de próstata. Entretanto, um paciente pode ter, concomitantemente, HBP e câncer de próstata.
Todo homem, com ou sem HBP, deve fazer exame periódico da próstata (toque retal) e dosagem de PSA, a partir dos 45 anos, principalmente aqueles que têm história familiar (parentes) com câncer de próstata ou de mama.
Câncer de testículo
É um tumor onde tem maior incidência em pessoas jovens em idade produtiva. O câncer de testículo apresenta baixo índice de mortalidade.
O sintoma mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor. O diagnostico da doença é bem simples, pois o câncer de testículo possui marcadores tumorais sanguíneos que ajudam no diagnostico da doença, além do paciente ter que passar por quimioterapia.
O tratamento é sempre cirúrgico, o testículo é retirado caso tenha o outro testículo normal.

Disfunção erétil
Chamada também de impotência sexual, é uma doença onde há a incapacidade de manter o pênis ereto. Pode ter origens em diversos fatores, físicos ou psicológicos: diabetes, doenças neurológicas, problemas vasculares, fumo entre outras.
O tratamento é feito de acordo com a causa do paciente: pode ser realizada por medicamentos, aconselho sexual, terapias...

Ejaculação precoce
É um problema que afeta 30% dos homens e é caracterizado pela deficiência do controle sobre a ejaculação.
A definição mais utilizada é a do Manual Estatístico e de Diagnóstico dos Distúrbios Mentais: 1) ejaculação persistente ou recorrente com um mínimo de estimulo sexual anterior, ou rapidamente após a penetração e antes que a pessoa deseje; 2) causa aflição notável ou dificuldades interpessoais; e 3) não é exclusivamente causada devido a efeitos diretos de uma substância.
O diagnostico da doença é feito através de conversas com médicos, pois a doença causa estresse, dificuldades interpessoais e incômodos.
O tratamento da doença esta concentrados em treinar e melhorar a habituação mental para o sexo e, são usados também, antidepressivos e medicamentos que retardam o tempo de ejaculação. As razoes que levam a ocorrência de uma ejaculação precoce são: aumento anormal da glande peniana, ansiedade sexual, inexperiência sexual, entre outros fatores.

Irritação na região escrotal
Essa doença é conhecida como dermafitose que são infecções micóticas na pele causada por diversos fungos:
 Candida Albicans: São fungos que crescem no pelos e se alimentam de pele morta e queratina deixando os pelos esbranquiçados e a pele irritada.
Tinea Cruris: são fungos que crescem onde ha umidade e pouca ventilação e podem se alastrar para as axilas, narinas, nuca, nadegas, peito e pernas. Outras variações desses fungos estão conhecidas como frieiras.
Os esporos desses fungos infestam o ar, causando proliferação desses fungos no ambiente.
O tratamento desses fungos deve ser acompanhado por um médico, mas é feito através de medicamentos e pomadas, não esquecendo da higiene pessoal.

Irritação na região escrotal

A irritação ou coceira na região escrotal geralmente é causada por fungos. Também pode ser causada por bactérias ou ser uma reação da pele a agentes químicos de roupas, ou uma irritação provocada por roupa íntima ou por medicamentos que se tomam.
Sintomas
• Vermelhidão na pele da virilha e/ou escroto
• Coceira
• Descamação da pele
Prevenção
• Não use roupas apertadas ou coladas ao corpo. Use roupa íntima frouxa, como a cueca samba-canção, em vez de cuecas normais.
• Mude a roupa de baixo com frequência, principalmente após realizar tarefas que lhe deixam quente e suado.
• Tome um banho logo após a realização desse tipo de tarefa ou de exercícios. Seque bem a região da virilha.
• Aplique talco ou outro pó na região da virilha. Isso ajudará a manter a área seca. Se você transpira muito e está acima do seu peso, use um talco com nitrato de miconazol.
• Não guarde roupa molhada ou úmida em sacolas ou armários de clube/academia.
• Lave a roupa de ginástica toda vez que usá-la.
• Evite usar sabonetes ou desodorantes antibacterianos
Tratamento
• Use cremes, talcos ou loções antifúngicos. Siga as instruções da bula e as orientações de seu médico.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Ejaculação precoce

A ejaculação precoce (EP), também conhecida como ejaculação prematura ou pelo termo Latim ejaculatio praecox, é o problema sexual mais comum em homens afetando 20-30% deles. É caracterizada pelo déficit do controle voluntário sobre a ejaculação. Masters e Johnson definiram que um homem sofre de ejaculação precoce se ele ejacula antes da outra pessoa (mulher ou homem) atingir o orgasmo em mais de 50% de suas relações sexuais. Outros pesquisadores da área definiram a ejaculação precoce como no caso de o homem ejacular dentro de dois minutos de penetração; entretanto, uma pesquisa realizada por Alfred Kinsey nos anos de 1950s demonstrou que três quartos dos homens ejacularam dentro de dois minutos de penetração em mais da metade de suas relações sexuais. Hoje, a maioria dos terapeutas sexuais entendem a ejaculação precoce como o déficit do controle sobre a ejaculação, interferindo com o bem-estar sexual ou emocional de um ou ambos os parceiros.
 Definições
Muitas definições para a ejaculação precoce foram propostas por investigadores individuais como Masters e Johnson e, mais recentemente, Waldinger. Além disso, muitas organizações profissionais, como a Associação da Psiquiatria Americana, Associação da Urologia Americana e a Associação Europeia de Urologia, propuseram as suas próprias definições. Essas definições incluem conceitos comuns como pequeno tempo de latência ejaculatória de cerca de 1-2 minutos, falta do controle sobre a ejaculação ou incapacidade de retardar a ejaculação, aflição pessoal, dificuldades interpessoais ou de relacionamento e insatisfação com a relação sexual. A definição mais utilizada é a do Manual Estatístico e de Diagnóstico dos Distúrbios Mentais: 1) ejaculação persistente ou recorrente com um mínimo de estimulo sexual anterior, ou rapidamente após a penetração e antes que a pessoa deseje; 2) causa aflição notável ou dificuldades interpessoais; e 3) não é exclusivamente causada devido a efeitos directos de uma substância.
 Tratamento
Na maioria dos casos, os tratamentos são centrados em gradualmente treinar e melhorar a habituação mental para o sexo e o desenvolvimento físico de controle de estímulos. Em casos clínicos, vários medicamentos estão sendo usados para ajudar a diminuir a velocidade da ejaculação.
Antidepressivos também tem sido utilizados por muitos homens com EP, e são considerados o tratamento mais efetivo atualmente disponível para esse distúrbio.
Muitos fisioterapeutas sexuais prescrevem uma série de exercícios para que os homens possam adquirir o controle da ejaculação. O exercício mais comum é o da técnica do "começa-e-pára". O objetivo desta técnica é fazer com que o homem se torne acostumado a manter a ereção por um período prolongado de tempo enquanto gradualmente vai aumentando sua tolerância. Para fazer este exercício, o homem obtém a ereção através de estimulação própria, ou masturbação. Após atingir a ereção, ele pára de se estimular até ele começar a perder sua ereção; neste ponto, ele volta a se estimular. Gradualmente, depois de um período de várias semanas, ele se tornará hábil em se estimular por períodos maiores de tempo, até atingir o controle da ejaculação. Para que esta técnica tenha sucesso, o homem deve evitar sentimentos desencorajadores caso ele ejacule rapidamente; ao invés disso, ele deve usar suas respostas sexuais para aprender como variar a técnica de um modo que traga mais benefícios a ele.
A parceira do homem tem um papel importante em torná-lo capaz de superar o problema da ejaculação precoce. Sem um suporte emocional, o homem é menos propenso a atingir um nível de relaxamento necessário para sua satisfação sexual. Ambos os parceiros devem comunicar seus sentimentos abertamente e com sensibilidade. O homem deve aprender a satisfazer sua parceira, oralmente ou de outras formas, enquanto o casal trabalha para superar o problema da EP.
A hipnose também foi provada como um tratamento efetivo para a ejaculação precoce. Acredita-se que a ejaculação é um hábito subconsciente e que dando à mente sugestões hipnóticas de durar mais tempo a ereção, o problema pode ser significativamente aliviado, se não completamente curado. A maioria dos homens relata uma ótima melhora com apenas poucas sessões de hipnose.
Diagnóstico
Critérios de diagnóstico para a Ejaculação Precoce DSM-IV-TR (Associação de Psiquiatria Americana)

A . Ejaculação persistente ou recorrente com uma mínima estimulação sexual anterior, na hora ou logo depois da penetração, ou antes que a pessoa deseje ejacular. O médico deve levar em conta fatores que afetam a duração da fase de excitação, como a idade, o afeto da parceira ou situação, e freqüência de atividade sexual recente.
B. Os incômodos pela ejaculação precoce causa estresse ou dificuldades interpessoais.
C. A ejaculação precoce não é exclusivamente devido a efeitos diretos de uma substância (por exemplo opióides)
 Diagnóstico diferencial
A ejaculação prematura deve ser distinguida da disfunção erétil relacionada ao desenvolvimento de uma condição médica geral. Alguns indivíduos com disfunção erétil podem suas estratégias para atrasar o orgasmo. Alguns requerem uma prolongada estimulação (sem ser de coito) para desenvolver um grau de ereção suficiente para a penetração. Em algumas pessoas, o estimulo sexual pode ser tão grande que a ejaculação ocorre imediatamente. Problemas ocasionais com a ejaculação precoce que não são persistentes ou recorrentes ou não são acompanhados por estresse forte ou dificuldades interpessoais não são considerados como um problema real de ejaculação precoce. O médico também deve levar em conta a idade do paciente, experiência sexual, atividade sexual recente e o carinho da parceira. Quando os problemas com ejaculação precoce são causados exclusivamente por uso de substâncias, uma "disfunção sexual induzida por substância" pode ser diagnosticada.
 Condições associadas
    * Problemas neurológicos, por exemplo esclerose múltipla
    * Prostatites
    * Desordens psicológicas
    * Problemas interpessoais
    * Estresse
***
EJACULAÇÃO PRECOCE
A Ejaculação Precoce ou Prematura (EP) é um dos problemas sexuais mais freqüentes nos homens e nos casais, sendo responsável por 40% das queixas encontradas em consultório de terapeutas sexuais. Acontece que a EP é um lugar comum na juventude, em encontros com parceiros novos ou após algum tempo de abstinência. Quando se estende pela maturidade e se torna presente em mais da metade dos encontros sexuais, torna-se, aí sim, um problema crônico e um Transtorno Sexual.
O que é uma ejaculação normal?
Do ponto de vista do funcionamento físico, a ejaculação se faz em dois estágios. No primeiro há a expulsão efetiva do líquido seminal (sêmen) dos órgãos acessórios de reprodução - próstata, vesícula seminal e canal ejaculatório - para a uretra. No segundo estágio, há a progressão desse líquido por toda a extensão da uretra até o meato uretral, que é o orifício na cabeça do pênis por onde sai também a urina. Acompanha-se desse processo fisiológico uma sensação subjetiva de profundo prazer conhecida como orgasmo.
Como saber se tenho ejaculação precoce?
Não existe um tempo específico antes de ejacular para definir esse problema sexual. A definição está na percepção, tanto sua quanto de sua parceira, de que a ejaculação foi mais rápida do que o esperado, de que não houve controle da ejaculação. As vezes o pênis nem chega a enrijecer, somente o movimento de aproximação e o toque do lençol já termina o que podia ser muito bom e prazeroso. Por vezes, o homem mantém a ereção por alguns minutos, começa a penetrar, mas logo ejacula, ficando insatisfeito e deixando a parceira "na mão". Sentimentos de culpa e ansiedade se tornam uma constante. Dificuldades maiores podem vir em seqüência, como a disfunção erétil (impotência) e a perda de intimidade no casal.
Por que ocorre a EP?
Os adeptos de Darwin (evolucionista inglês que propôs a teoria da seleção natural - 1859) explicam que a EP seria uma forma antiga de defesa contra predadores.
Imaginem os primórdios da humanidade, onde havia centenas de perigos, sendo o "animal-ser-humano" muito frágil e pequeno frente aos riscos de seu meio ambiente!
Aqueles indivíduos que demorassem muito para ejacular nas suas parceiras estariam muito mais predispostos a deixar seu flanco aberto às agressões de inimigos e animais selvagens.
O ejaculador precoce tinha mais vantagens em terminar logo a inseminação e fugir, deixando também a "fêmea" escapar, para poder inseminar o maior número delas em menor tempo.
Desta forma estaria aumentando a probabilidade de propagação de seus genes.
Outras razões levantadas como causas da EP seriam:

            aumento anormal de sensibilidade da glande peniana,
            ansiedade frente ao desempenho sexual,
            inexperiência sexual,
            primeira experiência com parceira que tenha estimulado um coito rápido e
            culpa ou sentimentos negativos em relaçao à parceira.

Raramente há um problema médico que explique a EP, como a prostatite aguda ou a esclerose múltipla. Na verdade, não existe uma única causa comprovada cientificamente de EP.
E tem cura?
Existe tratamento, tanto medicamentoso quanto psicoterápico. A primeira linha de tratamento é a reorientação e a reeducação do homem ou do casal quanto à função sexual normal. Clareiam-se as situações em que se considera como "normal" o tempo de ejaculação mais curto ou insatisfatório (comum em jovens, com novos parceiros, ou após longa abstinência). Quando a EP se torna persistente, ou seja, aparece em mais da metade dos encontros sexuais, um tratamento mais específico se faz necessário.
A segunda linha terapêutica é o chamado tratamento cognitivo-comportamental. Constitui-se em uma série de exercícios e tarefas para serem realizadas em casa para controle do tempo de ejaculação. Seguem-se alguns exemplos meramente ilustrativos:
   Técnica de distração
            Durante o ato sexual, o homem é orientado a fixar o pensamento em alguma situação que o desligue de sexo, como em morte de alguém, ou em alguma mulher que não o agrada ou em contas bancárias. Assim que perceba que a ereção está se desfazendo, volta a se fixar na parceira. Deve usar essa distração, algumas vezes, para poder prolongar o tempo de penetração antes da ejaculação.
            Técnica de compressão
            O homem deve comprimir a base da glande (cabeça do pênis) por 4 a 5 segundos imediatamente após a primeira sensação de maior excitação. Com esse procedimento vai dificultar a entrada de sangue no pênis e retardar um pouco a ejaculação.
            Técnica stop-start
            Consiste em orientar o homem a ficar na posição superior à parceira para poder ter controle do movimento sexual. Deve iniciar a penetração e parar completamente os movimentos próximo ao momento de maior excitação. Pode usar a técnica de distração concomitantemente.
O objetivo destas tarefas é fazer o homem tomar consciência do momento que antecede o primeiro estagio de ejaculação, podendo voluntariamente controlar quando deseja ejacular, evitando frustração a ele e à parceira.
Pode-se combinar uma terceira linha de tratamento a esses exercícios: as medicações. Existe uma ampla gama de medicações que tem como efeito colateral o retardo do tempo de ejaculação. Tais drogas devem ser ministradas somente mediante prescrição médica criteriosa, pois possuem vários outros efeitos no organismo. Alguns deles, por exemplo, os antidepressivos tricíclicos são contra-indicados a pessoas com problemas de ritmo cardíaco. Algumas medicações tópicas (pomadas) à base de ervas ou anestésicos não foram comprovadas cientificamente como eficazes para o tratamento da EP.
De qualquer forma, esta disfunção sexual tem bom prognóstico, ou seja, apresenta bons índices de cura para a grande maioria dos indivíduos que procura orientação especializada. Geralmente, seis a dez sessões são suficientes para a melhora da vida sexual do homem e do casal.

Hipertrofia Benigna da Prostata

Hipertrofia Benigna da ProstataO aumento do volume da próstata é conhecido pelo nome de hipertrofia benigna da próstata (HBP).
A próstata sofre dois principais períodos de crescimento. O primeiro ocorre na puberdade, quando a próstata duplica o seu tamanho.
A partir dos 30 anos de idade a próstata recomeça a crescer. É este segundo crescimento que, anos mais tarde, pode resultar na HBP.
À medida que a próstata cresce, a cápsula prostática, pouco distensível, começa a contrariar esse crescimento. A glândula começa então a comprimir a uretra, dificultando a saída da urina. Ao mesmo tempo, a parede da bexiga torna-se mais espessa porque tem de fazer maior esforço para expulsar a urina. Começa a ficar irritável e sensível, contraindo-se com pequenas quantidades de urina, o que provoca micções frequentes. Com o progressivo enfraquecimento da força muscular da bexiga, ela perde a capacidade de se esvaziar a si própria e a urina começa a ficar parcialmente retida. É a chamada retenção urinária parcial. Em algumas situações extremas, o homem pode mesmo entrar em retenção urinária completa, não conseguindo urinar.
Causas
Ao longo da sua vida o homem produz testosterona, a principal hormona masculina, mas também pequenas quantidades de estrogénio, a principal hormona feminina. Com a idade a quantidade sanguínea de testosterona diminui, havendo uma maior percentagem de estrogénio.
Uma teoria sugere que a HBP pode ocorrer porque a elevação de estrogénios aumenta a actividade de substâncias que promovem o crescimento das células prostáticas.
Outra mais recente aponta a dihidrotestosterona (DHT), uma substância derivada da testosterona, como a responsável pelo crescimento prostático. Foi demonstrado que os homens que não produzem DHT não desenvolvem HBP. Apesar da baixa de testosterona sanguínea, muitos idosos continuam a produzir e a acumular altos níveis de DHT na próstata. É essa acumulação de DHT que facilita o crescimento celular prostático.
Sintomas
Os sintomas de HBP devem-se não só à obstrução da uretra, como também à gradual perda da função da bexiga, que resulta no seu esvaziamento incompleto. Os sintomas de HBP variam, mas os mais comuns são:
 jacto urinário fraco,
 jacto interrompido,
aumento da frequência das micções com eliminação de pequenos volumes de urina,
    aumento da frequência de micções à noite,
      urgência para urinar, por vezes com pequenas perdas involuntárias de urina.
Estes sintomas podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Podem ser leves, moderados ou severos. Há situações agudas, como a retenção urinária, levando o paciente ao hospital, a fim de que uma sonda seja introduzida na sua uretra, esvaziando assim a bexiga.
Nem todos os homens passarão por este quadro.
Tratamento
Muitos urologistas aconselham os doentes a fazerem tratamento médico a partir do momento que surgem os primeiros sintomas, numa tentativa de atrasar o crescimento da próstata, mas a forma mais eficaz de se contornar o desenvolvimento da HBP é a realização de check-ups semestrais ou anuais para detectar alterações objectivas da situação. Se houver agravamento, pondo em perigo a saúde do doente ou causando-lhe maiores sintomas, aí o tratamento passa a ser obrigatório.
Se a HBP começar a causar infecções urinárias, estas deverão ser tratadas com antibióticos, antes de tratar a própria HBP. Nas situações muito avançadas, felizmente raras, em que a HBP provoca insuficiência renal, também é necessário melhorar antecipadamente a função renal, antes de tratar a próstata.
Recentemente alguns novos medicamentos surgiram que, em alguns doentes, têm mostrado uma elevada eficácia. Um dos mais utilizados é o Finasteride (comercialmente conhecido com o nome de Proscar®), que inibe a produção da hormona que tem a ver com o crescimento prostático. O seu uso permite a diminuição do volume prostático, embora não em todos os homens.
Outro medicamento é a Terazosina (comercialmente conhecido como Hytrin®), que relaxa a musculatura lisa da próstata e do colo da bexiga, diminuindo a obstrução urinária e melhorando o jacto miccional.
Cuidados a ter
O paciente com HBP assintomática e sem tratamento deverá realizar o teste ao PSA e toque rectal anualmente. O mesmo procedimento também serve para pacientes sintomáticos e a efectuar terapêutica específica..
A manutenção da saúde prostática pode também ser assegurada através da toma de cápsulas de pevides de abóbora, que contém ácidos gordos essenciais que são úteis para a saúde prostática. Melhoram o fluxo urinário e diminuem a frequência e o resíduo urinário. Têm ainda propriedades anti-inflamatórias e efeito revitalizante da glândula prostática.

Disfunção erétil

A disfunção erétil  ou eréctil , antigamente chamada de impotência sexual, é o nome que se dá à incapacidade de manter o pênis ereto para uma satisfatória relação sexual). A partir do final da década de 1990, o surgimento de novos medicamentos para tratar essa disfunção (bem como as intensas campanhas publicitárias que os acompanharam) aumentou a atenção sobre o tema.
O termo latino impotentia coeundi descreve simplesmente a inabilidade para inserir o pênis na vagina. Este termo, atualmente, tem sido substituído por outro termo: disfunção erétil.
Causas da Disfunção Erétil
A disfunção erétil pode ter origem em diversos fatores, sejam eles físicos ou psicológicos. Muitas vezes é uma combinação de ambos. Causas da disfunção erétil:
 Causas Físicas
    * Cirurgia: Intervenções cirúrgicas do intestino grosso, do reto ou da próstata e tratamentos de radioterapia na área pélvica podem danificar os nervos e os vasos sanguíneos e causar problemas de disfunção erétil (hello).
    * Problemas Vasculares: A arteriosclerose (endurecimento das artérias), derrame cerebral, fumo, hipertensão, problemas cardíacos e colesterol elevado são fatores que afetam a entrada e a saída do fluxo de sangue do pênis. A doença vascular é geralmente a causa mais comum da disfunção erétil.
    * Doenças Nervosas: Os problemas neurológicos incluem: lesão da medula espinhal, esclerose múltipla e degeneração dos nervos, derivados do diabetes ou do excesso de álcool.
    * Diabetes: O diabetes pode causar lesão dos nervos (neuropatia) e dos vasos sanguíneos (arteriosclerose) que levam o fluxo sanguíneo ao pênis. Dois em cada três homens com diabetes podem sofrer de disfunção erétil.
    * Doenças Crônicas: Ao ser diagnosticada uma doença crônica, consulte o seu médico e pergunte-lhe se esse problema pode afetar a sua saúde sexual.
    * Problemas Hormonais: Baixos níveis de hormônio podem causar disfunção erétil.
    * Efeitos Secundários dos Medicamentos: Existe uma vasta gama de medicamentos que podem originar problemas de Disfunção Erétil. Se estiver sendo medicado, e tiver problemas de ereção, pergunte ao seu médico sobre os possíveis efeitos secundários da medicação e quais as possíveis alternativas para solucionar o(s) problema(s).Um dos exemplos são os remédios contra a queda de cabelo.
 Fatores Relacionados com o Estilo de Vida
* Álcool: A utilização excessiva (ainda que seja uma cerveja por dia) de bebidas alcoólicas pode reduzir imediatamente a capacidade de manter uma ereção satisfatória. A longo-prazo, o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode causar desequilíbrios hormonais constantemente.
    * Fumo: O uso abundante e/ou por um grande período de cigarros, charutos, etc., pode levar o usuário à disfunção erétil. Segundo o Dr. Carlos Manuel de Carvalho (Vida Integral, maio de 1992, pág. 18), com base em publicações internacionais, o fumo é a principal causa de Disfunção Erétil. Isso ocorre pela diminuição da pressão sangüínea na região peniana.
 Tratamentos
O tratamento para disfunção erétil é individualizado de acordo com a causa apresentada pelo indivíduo - se de origem psicológica ou resultante de uma disfunção orgânica. Entre as opções disponíveis temos:
    * Medicamentos Orais: Os inibidores da fosfodiesterase 5 (PDE5) são uma classe de medicamentos orais (ex.: Viagra®, Cialis®). Apresentam-se como terapêuticos de primeira linha e uma possibilidade relativamente nova para o tratamento da disfunção erétil.
    * Aconselhamento Sexual / Terapia Sexual: Consultas com um psicólogo ou psiquiatra podem ajudá-lo a identificar, a compreender e a lidar com os problemas sexuais, bem como aprender a controlar as situações de stress durante o ato sexual, a aumentar os estímulos e focar a atenção no prazer e na intimidade do casal.
 * Autoinjeção Peniana: Medicamento que ao ser injetado pelo doente na parte lateral do pênis, antes da atividade sexual, vai aumentar o fluxo sanguíneo no membro e permitir sua ereção.
  * Terapia Intra-uretral: Cápsula de um medicamento que ao ser inserida na uretra aumenta o fluxo sanguíneo.
  * Prótese Peniana: A colocação de prótese peniana é sugerida ao doente quando nenhum dos outros tratamentos foi bem sucedido. É mais indicada para disfunção erétil de fundo orgânico, como diabetes, quando medicamentos orais ou injetáveis não são eficazes. A prótese peniana é um dispositivo inserido no pênis através de cirurgia. Estas proteses são constituídas de dois cilindros sintéticos que são colocados dentro dos tubos naturais que o pênis tem e que são conhecidos como corpos cavernosos de tal forma a ocupar 70% do espaço nestes corpos. Resta portanto, às mesmas artérias, que antes precisavam encher de sangue todo o cilindro cavernoso, o trabalho de preencher tão somente 30% do mesmo, tornando a ereção facilitada.
Psicologia
O objetivo da psicologia é ajudar o paciente a lidar com a frustração e encontrar as causas psicológicas da disfunção erétil.

Câncer de Testículo

Os testículos fazem parte do órgão reprodutivo masculino e são responsáveis pela produção dos espermatozóides. O câncer de testículo é um tumor menos freqüente, mas com o agravante de ter maior incidência em pessoas jovens em idade produtiva. A criptorquidia (testículo que não desce para a bolsa escrotal) é um fator importante que influi no aparecimento deste tipo de tumor.
Epidemiologia
Dentre os tumores malignos do homem, 5% ocorrem nos testículos. O câncer de testículo atinge principalmente homens entre 15 e 50 anos de idade, sendo considerado raro. Sua incidência é de três a cinco casos para cada grupo de 100 mil indivíduos.
Quando comparado com outros cânceres que atingem o homem, como o de próstata, o câncer de testículo apresenta baixo índice de mortalidade. O fato de ter maior incidência em pessoas jovens e sexualmente ativas possibilita a chance do câncer de testículo ser confundido ou até mesmo mascarado por orquiepididimites, que são inflamações dos testículos e dos epidídimos, geralmente transmitidas sexualmente. Se após a administração de medicamentos não houver melhora do inchaço ou sintoma, é recomendável procurar o médico novamente. O câncer de testículo é facilmente curado quando detectado precocemente.
Consulte a publicação Estimativa 2008 Incidência de Câncer no Brasil.
Sintomas
O sintoma mais comum é o aparecimento de um nódulo duro, geralmente indolor, aproximadamente do tamanho de uma ervilha. Mas, ao apalpar qualquer massa que não tenha sido verificada anteriormente, um médico deve ser procurado imediatamente, de preferência um urologista. A alteração encontrada pode se tratar somente de uma infecção, porém, no caso de um tumor, o diagnóstico precoce aumenta as chances de cura. Deve-se ficar atento à alterações como aumento ou diminuição no tamanho dos testículos, dor imprecisa no abdômen inferior, sangue na urina e aumento ou sensibilidade dos mamilos.
Fatores de Risco
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer de testículo são: histórico familiar deste tumor, lesões e traumas na bolsa escrotal e a criptorquidia. Na infância, é importante o exame do pediatra para verificar se ocorreu normalmente a descida dos testículos para a bolsa escrotal.
Prevenção
O auto-exame dos testículos é um hábito salutar e muito importante na prevenção deste tipo de câncer e deve ser realizado mensalmente.
Detecção Precoce
Atualmente, o câncer de testículo é considerado um dos mais curáveis, principalmente quando detectado em estágio inicial. A presença de nodulações ou endurecimentos testiculares deverão ser avaliada por um médico especialista. O exame físico é o melhor meio de detecção precoce, visto que a presença de massa testicular é a queixa mais freqüente.
Diagnóstico
Se por um lado é uma doença agressiva com alto índice de duplicação das células tumorais (que podem levar à rápida evolução da patologia), por outro lado é de fácil diagnóstico e um dos tumores com maior índice de cura, visto ser altamente responsivo aos quimioterápicos disponíveis no momento. O câncer do testículo possui marcadores tumorais sangüíneos (alfa-feto proteína e beta-HCG) que podem ajudar no diagnóstico e no acompanhamento futuro da doença.
Tratamento
O tratamento inicial é sempre cirúrgico e ocorre através de um pequeno corte no abdome, quando se expõe o testículo e a biópsia é realizada. O resultado do material retirado é feito no momento da cirurgia. Nos casos de positividade para câncer, é procedida a retirada do testículo que não afeta a função sexual ou reprodutiva do paciente, caso tenha o outro testículo normal. A complementação do tratamento dependerá da pesquisa, que será realizada para identificar a presença ou a possibilidade de disseminação da doença para outros órgãos. O tratamento posterior poderá ser cirúrgico, radioterápico, quimioterápico ou através de controle clínico.

HIPERPLASIA BENIGNA DA PRÓSTATA (HBP)

O que é?
É o aumento benigno do volume da próstata. A próstata é uma glândula situada na parte inferior da bexiga e anterior ao reto. No seu interior passa a uretra (o canal pelo qual a urina é eliminada do corpo). A função da próstata é, entre outras, fabricar uma porção do esperma (líquido expelido durante a ejaculação). Como a próstata envolve a uretra, um aumento do volume prostático pode impedir a passagem da urina.
Qual o tamanho da próstata?
Durante a infância, a próstata é muito pequena. Quando começa a adolescência, há uma maior produção de hormônios masculinos e, consequentente, a próstata inicia seu aumento. Nesta fase, os caracteres sexuais também surgem: engrossamento de voz, surgimento de pelos pubianos, barba, etc. A próstata tem neste período o tamanho de uma castanha (15-20 gramas). Este crescimento continua durante a vida do indivíduo, em uma velocidade que varia de uma pessoa para outra. Em alguns indivíduos, por motivos não bem conhecidos, a próstata cresce mais rápidamente e, em outros, o aumento é mais lento. Geralmente, após os 50-60 anos, o crescimento prostático apresenta uma aceleração maior. Existem próstatas que atingem volumes importantes, como 200 gramas ou mais.
HBP e câncer são a mesma coisa?
A hiperplasia é um tumor benigno. Entretanto, pode abrigar no seu interior células malignas que podem ser descobertas com o auxílio de exames especiais.
Quais as conseqüências da HBP?
Como já foi dito, a uretra percorre o interior da próstata como um túnel que atravessa uma montanha. Quando a próstata começa a crescer, ela pode comprimir a uretra, impedindo que a urina saia da bexiga. Várias conseqüências surgem desta situação, como o surgimento de urina residual na bexiga, o aumento da espessura seguido de afinamento da parede vesical, a dilatação dos ureteres (canais que unem os rins à bexiga), e dilatação renal com diminuição da sua função.
É importante que se diga que nem toda HBP leva ao quadro acima. Outros fatores e condições são necessários.
Quais são os sintomas da HBP?
Os principais sintomas da HBP são: jato urinário fraco, jato interrompido, aumento da freqüência das micções com eliminação de pequenos volumes de urina, aumento da freqüência de micções à noite, urgência para urinar com perda, ocasionalmente, de urina na roupa. Estes sintomas podem ocorrer isoladamente ou em conjunto. Podem ser leves, moderados ou severos. Há situações agudas, como a retenção urinária, levando o paciente ao hospital, a fim de que uma sonda seja introduzida na sua uretra, esvaziando assim a bexiga.
Nem todos os homens passarão por este quadro.
Como se faz o diagnóstico?
Geralmente os sintomas levam o paciente ao médico. Este, através de uma história clínica, vai classificar o paciente em pouco, leve ou muito sintomático. Existem questionários específicos para se avaliar sintomas urinários (por exemplo o da Organização Mundial da Saúde-OMS). Um exame físico detalhado, incluindo um toque retal (exame digital através do ânus), é realizado. Exames laboratoriais são geralmente solicitados, incluindo exame qualitativo de urina, urocultura, creatinina e uréia. A dosagem do antígeno prostático específico (PSA) é de vital importância como parte desta avaliação, pois permite a detecção precoce do câncer da próstata.
O PSA também está aumentado em outras patologias prostáticas, como prostatite, abscesso prostático, traumatismos da próstata.
Exames de imagem, se necessários, serão solicitados como, por exemplo, a ecografia abdominal total (ecografia do aparelho urinário).
É importante que se diga que os sintomas acima descritos não são específicos da HBP. Eles podem estar presentes na estenose (estreitamento) de uretra, bexiga neurogênica, etc. Logo, uma avaliação criteriosa é importante.
Como se trata a HBP?
A maioria dos pacientes com HBP não requer tratamento. Aqueles pacientes sintomáticos que procuram o urologista serão tratados conforme a severidade dos sintomas. Os pacientes levemente sintomáticos serão acompanhados clinicamente, ficando sob observação. Os moderadamente sintomáticos serão tratados com medicamentos - que impeçam o crescimento prostático (finasteride), ou que relaxem a próstata (drogas alfa-bloqueadoras). Nos pacientes severamente sintomáticos ou naqueles que, por qualquer razão, não possam tomar os medicamentos, está indicada a cirurgia.
A cirurgia pode ser a prostatectomia aberta, na qual é necessária uma incisão no abdômen. É retirada somente a parte central da próstata a qual, justamente, comprime a uretra. As partes periféricas da próstata permanecem. Outro tipo de cirurgia pode ser empregada, como a ressecção transuretral da próstata, na qual todo o procedimento é realizado pela uretra. Como no caso anterior, trata-se de uma cirurgia desobstrutiva.
Vários outros métodos cirúrgicos existem (cirurgia a laser, termoterapia, eletrovaporização, etc), que não são comparáveis em resultados com as cirurgias clássicas. É importante saber que o paciente após a cirurgia para HBP permanece com zonas periféricas da próstata: logo, deve continuar a realizar exames periódicos de prevenção do câncer de próstata.
Pacientes com câncer de próstata que são submetidos à cirurgia fazem um procedimento completamente diferente, chamado de prostatectomia radical. Nesta, toda a próstata é retirada bem como as vesículas seminais e os linfonodos pélvicos.
Como se faz o seguimento do paciente com HBP?
O paciente com HBP assintomática e sem tratamento deverá realizar PSA e toque retal anualmente. O mesmo procedimento também serve para aqueles pacientes sintomáticos e tratados. A HBP não se transforma em câncer de próstata. Entretanto, um paciente pode ter, concomitantemente, HBP e câncer de próstata.
Conforme referido anteriormente, a cirurgia da HBP não retira toda a próstata do paciente, mas somente sua parte central, obstrutiva. Logo, partes periféricas da glândula permanecem no paciente. Devido a isso, visitas periódicas com toque retal e dosagem do PSA devem ser realizadas.
Todo homem, com ou sem HBP, deve fazer exame periódico da próstata (toque retal) e dosagem de PSA, a partir dos 45 anos, principalmente aqueles que tem história familiar (parentes) com câncer de próstata ou de mama.